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quarta-feira

Doença Moderna? (Depressão)




A cada ano os índices de depressão entre os jovens crescem. Muitos ficam travados na doença porque desconhecem sintomas, se isolam ou não querem buscar ajuda. Atualmente, essa enfermidade já atinge 300 milhões de pessoas no mundo. 

 

Depois do término de um relacionamento, a carioca Flávia Cristina, de 28 anos, perdeu seis quilos, teve gastrite, vômitos e insônia. Ela e sua família não sabiam, mas começava o quadro de uma doença que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo: a depressão.
“No início eu não sabia que era depressão, achei que fosse comum. Mas com o tempo ficou sério, fui ao médico e descobri que, no meu íntimo, o fim do relacionamento estava mal resolvido”, explica a jovem que superou a enfermidade com ajuda da fé.
A tristeza sentida por Flávia serviu como gatilho para a doença, mas, segundo o psicólogo Alexandre Rivero, é importante distinguir que nem sempre estar triste significa estar deprimido. “A tristeza vivida ao longo da vida é normal. A depressão já é um processo de adoecimento, a pessoa se isola e não quer contato com ninguém”.


Dentre os fatores de risco, estão o histórico familiar da doença, sexo feminino, idade avançada, parto recente, acontecimentos estressantes e dependência de droga. “Existe ainda a predisposição genética, quando o pai e a mãe têm a enfermidade a chance do filho ter também é de 25%”, conta o médico Dr. José Augusto Nasser.


De acordo com Rivero, pesquisas modernas sobre a depressão apontam ainda que o estereótipo de perfeição, vendido pela mídia e pela sociedade, influencia o quadro depressivo. “A mídia arquiteta um corpo perfeito, sucesso o tempo todo… No imaginário do jovem criam-se parâmetros absurdos e inatingíveis que o fazem se depreciar”.
Flávia acredita que o apoio da família e a sua fé em Deus foram fundamentais para a superação da enfermidade. “Minha cura foi uma junção do apoio da família, fé em Deus, tratamento e terapia. Rezar, participar na comunidade, ir à Santa Missa, me envolver com a paróquia e com o grupo de oração me ajudaram muito. Tenho certeza de que Deus estava comigo o tempo todo”, testemunha.
E a carioca não é a única que melhorou com o auxílio da religião. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Rush, nos Estados Unidos, mostrou que a fé pode ser uma forte aliada contra a depressão. Em pacientes já com o diagnóstico da doença, a crença em Deus pode melhorar a resposta ao tratamento médico, conforme relata um artigo publicado no ‘Journal of Clinical Psychology’.
Segundo o padre salvista Eliano Gonçalves, o doente não pode esperar o impulso das suas vontades, caso contrário vai se entregar cada vez mais à doença. “Temos que buscar a Deus por aquilo que Ele é, não por aquilo que sentimos. O Senhor está conosco, caminhando conosco o tempo todo. Existem coisas que vamos passar sozinhos (longe das pessoas), mas nunca longe de Deus. Podemos não sentir a Sua presença, mas Ele está conosco!”, declara.

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